terça-feira, 3 de maio de 2011

Máquinas de Escrever Chegam ao fim

A primeira máquina de escrever comercial foi fabricada em 1867 nos Estados Unidos. Nos anos 50, o equipamento transformou-se em um símbolo da independência na Índia.



Segundo publicação no site do jornal português Público - na semana passada, a Godrej & Boyce, de Bombaim e a última fabricante de máquinas de escrever da Índia, decidiu colocar um ponto final em uma história que resistiu por mais de um século.

A Olivetti Studio 46, usada nos anos 1980, era um sucesso devido ao seu design e teclas suaves.
Nos anos 90, quando as máquinas de escrever já deixaram de ser fabricadas no Ocidente, a Godrej & Boyce ainda conseguia vender cerca de 50 mil unidades por ano. No entanto, no ano passado, saíram da fábrica menos de 800 máquinas.


Segundo o diretor executivo da empresa, Millind Dukle, ao jornal indiano Business Standard ele disse que no início dos anos 2000, os computadores passaram a dominar. Todos os fabricantes de máquinas de escrever de escritório pararam a produção, exceto eles. E eles resistiram até abril de 2011.

Foto: AE - Máquina de escrever utilizada por Guimarães Rosa

Na despedida, sobraram duas centenas de máquinas, que ainda se encontram em armazém, a maioria em árabe. “Esta pode ser a última oportunidade para os amantes da máquina de escrever”, afirmou o empresário.


Nos escritórios, as máquinas foram por muito tempo um equipamento indispensável, mas as máquinas vão passar definitivamente para os antiquários e museus, associadas a alguns dos escritores mais relevantes do século passado, como Faulkner, Hemingway, Burroughs, Kerouac.

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