Devastadora a imagem da tragédia na Itália ocorrida hoje com o terremoto que atingiu o centro da Itália às 3h32 desta segunda-feira (22h32 deste domingo no horário de Brasília).
Segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, o tremor atingiu 6,3 graus na escala Richter (de acordo com ela, os tremores entre 5,5 e 6,0 ocasionam pequenos danos em edificações. Entre 6,1 e 6,9 podem causar danos graves em regiões muito populosas). Com medo de desabamentos dos hospitais os pacientes são atendidos do lado de fora, alguns no chão, de forma bastante precária.
Na cidade de L'Aquila, cães farejadores e moradores ajudam as equipes de bombeiros nos trabalhos de resgate das vítimas em meio as ruínas e cinzas. O fenômeno deixou cidades "virtualmente destruídas", segundo o porta-voz do Parlamento, Gianfranco Fini. Até o momento, há cerca de 15 mil edificações destruídas, algumas tinham importância histórica. O centro da cidade, que abriga prédios antigos, foi interditado. 
Os moradores estão em estado de pânico e alguns tentam retirar os pertences antes de abandonar as casas. Dezenas de pessoas morreram no terremoto, segundo a Defesa Civil. A imprensa italiana, no entanto, informa que o número de mortos ultrapassa 150. A agência de notícias Reuters informa que 130 pessoas morreram na tragédia, considerada a maior desde 1980. Mais de 90 pessoas morreram e 1.500 estão feridas.
O primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, declarou estado de emergência, cancelou uma viagem que faria a Rússia e já começou a pedir recursos federais para ajudar as vítimas do desastre. Em entrevista coletiva, ele desconversou sobre a polêmica criada em torno de um aviso que o governo teria recebido da tragédia e afirmou que irá se "concentrar em conseguir esforços para a população e que depois irá discutir sobre a possibilidade de se prever terremotos".
Equipes de bombeiros oferecem roupas e água para os feridos. O porta-voz da Defesa Civil, Agostino Miozzo, disse que o objetivo do governo é garantir aos desabrigados uma moradia temporária ao menos para a noite desta segunda-feira. Para isso, estádios e escolas da região sendo preparados para receber as famílias. "Nós acreditamos que centenas de pessoas deverão receber ajuda nas próximas semanas e nos próximos meses. Nosso objetivo principal é montar o atendimento para a noite desta segunda-feira", disse Miozzo para a rede de TV Sky Italia. 
O primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, declarou estado de emergência, cancelou uma viagem que faria a Rússia, e já começou a pedir recursos federais para ajudar as vítimas do desastre. Berlusconi sobrevoou a região e percebeu que o tamanho do caos é tremendo. 
O jornal italiano "Corriere della Sera" divulgou que o pesquisador Giampaolo Giuliani, do Laboratório Nacional de Gran Sasso, alertou às autoridades há algumas semanas que um grande terremoto atingiria a região italiana de Abruzzo no último dia 29 de março. 
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