Recebi de minha amiga e ex-profª de Psicologia Social, Márcia Lilla e achei bárbaro. Leia a té o fim, pois, vale a pena...
Saiu no Financial Times (maior jornal sobre economia do mundo):
Uma moça escreveu um e-mail para o jornal pedindo dicas sobre "como arrumar um marido SUPER rico". Contudo, mais inacreditável que o "pedido" da moça, foi a disposição de um rapaz que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada. E-mail da moça: "Sou uma garota loira, linda (maravilhosamente linda) de 25 anos, magra e barriga lisinha lispoaspirada. Meus olhos verdes são grandes e já trabalhei como modelo em diversas agências.
Sou bem articulada, tenho classe e leio todos os dias os principais jornais na Internet.
Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?
Quero as estratégias vencedoras para mudar de classe social e viver feliz.
Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso.
E 250 mil por ano não vão me fazer morar em Central Park West e nem esnobar riqueza para provocar inveja.
Conheço uma mulher (da minha aula de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.
Ela nunca malha, não está preocupada com alimentação energética e nunca lê.
Então, o que ela fez que eu não fiz? Quais são as estratégias e técnicas corretas para eu alcançar essa meta? Como eu chego ao nível dela?
(Raphaella P. Steiner.)"
Resposta do editor do jornal: "Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou tomando o seu tempo a toa... Assim, considero os fatos da seguinte forma:
Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que você procura), o que você oferece é simplesmente um péssimo negócio ou uma decisão indicadora de baixa inteligência econômica.
Entenda as razões: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas:
Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro, uma espécie capital simbólico associado com o monetário. Mas há diversos problemas. Com toda certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará aumentando (não pretendo me aposentar nunca).
Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu sou um ativo rendendo dividendos. E você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre aumenta!
Você já estudou gráficos de função exponencial? Imagine um arco de cabeça para baixo e a linha do tempo em ação...
Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. Para que seu capital simbólico permaneça com baixa depreciação serão necessárias diversos procedimentos reparatóricos: dietas, exercícios, cirurgias plásticas e talvez até remédios psiquiátricos.
Bem, tudo isso demanda custos e aí a depreciação é reduzida, mas não zerada! E no futuro, quando você se comparar com uma foto de hoje, verá que mesmo fazendo reparos anuais, há sérias avarias, até pelo "uso" e "abuso". Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, tal como a moeda da Europa, mas não de ser comprada. Comprar em alta somente se há previsão de mais alta...do contrário é burrice econômica.
Usando o linguajar de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como 'buy and hold' (compre e retenha), que é para o quê você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um 'buy and hold') com você não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mesmo porque você ainda pode gerar novos seres e isso é aumento certeiro das despesas e preocupações.
Mas há uma possibilidade muito mais interessante: alugá-la, sim! Assim, em termos sociais, um negócio razoável a se cogitar é namorar e/ou aceitar o sexo casual. Cogitar... Mas, já cogitando, e para certificar-me do quão 'articulada, com classe e maravilhosamente linda' seja você, eu, na condição de provável futuro locatário dessa 'máquina', quero tão somente o que é de praxe do prazeroso mundo masculino: fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio...
e lembre-se que isso também vale para mim, isto é, você também poderá experimentar minhas habilidades sociais, meu desempenho sexual e virilidade. Não há de minha parte, nenhuma restrição para oferecer alguma recompensa financeira nesse teste, uma vez que sou SUPER RICO. Será que podemos marcar para ainda nessa semana?"
(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA)"
OBS.: Não é a toa que o cara ganha mais de US$ 500.000 por ano!!!
Um comentário:
O senhor Stephesns usou a mesma tatica de venda, a srta da barriguinha lisa se comportou como produto e ele foi o vendedor. Se o anuncio fosse de uma garota que sofre por amor e reconhece q mesmo sendo linda nao consegue ser feliz nesse sentimento concerteza o comprador passaria a ser um admirador do produto e responderia diferente.
Postar um comentário