Claro que para estrelar o desfile abaixo, apresento a versão feminina, Milú, pudol de minha família com um vestidinho na última moda - estampado de oncinha.
Quando vi esses seres de 04 patas na internet, vestidos de forma tão singular e – mais ou menos humana, pensei:
Antigamente, ou melhor, não faz tanto tempo assim, quando ouvíamos alguém comentar: “tenho uma vida de cão”, a idéia era de escravidão, de sofrimento, de que aquela pessoa penava – e bastante.
Hoje em dia, estes bichinhos estão se tornando cada vez mais populares, especiais e ganham espaço nas ruas, casas, apartamentos (o que antes era proibido ter animais, por não ter um quintal – área de convívio adequada para os animais) e nos corações de muitas pessoas, homens, mulheres – crianças, jovens e até os mais velhos.
E isso de uma forma especial, VIP (Very Important Personal) em todos os aspectos e lugares. E o que percebo, pelo menos em meu bairro, é que eles são curiosos, andam saltitantes pelas ruas, parece que tentando descobrir algo, explorar a região onde moram e fazem questão de mostrar que conhecem a vizinhança - isso quando não tentam fazer novas amizades com seus irmãos caninos quando os encontram durante passeios.
Já me surpreendi com comentários em meio a suspiros do tipo: “Quem me dera ser este cãozinho. Ele parece tão feliz!!! É tão bem cuidado, cheiroso...” 
Exageros à parte, é provado clinicamente, ou seja, é fato que a convivência com esses bichinhos peludos e fofos trabalham as emoções de quem os adota e geram bem-estar. E não importa a raça, eles são muito charmosos, amigos e sabem quando são fotografados, queridos, e – amados.
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