Nesta última sexta-feira, assisti uma reportagem maravilhosa no Globo Repórter, na qual a equipe da repórter Sonia Bridi viajou pelos quatro cantos da França em busca da dieta perfeita.
Se antes, eu já gostava da Sonia Bridi (acabei de devorar seu livro Laowai - Histórias de uma repórter brasileira na China, que ganhei em meu aniversário de uma de minhas amigas), imagine depois da leitura de seu livro. Quando fico sabendo que ela será a repórter de alguma matéria, corro para ouví-la. E, felizmente, foi o aconteceu nessa sexta.
Publiquei em meus últimos posts sobre hábitos saudáveis I e II e a reportagem em questão, vale a pena ser assistida no vídeo acima, onde nas encostas das montanhas Alpilles, Sonia fez as compras do almoço com Mireille Guiliano, autora de livros que fizeram sucesso no mundo inteiro, desvendando os segredos de como as mulheres francesas não engordam comendo de tudo.
O vídeo é simplesmente esclarecedor: Mireille vai escolhendo verduras e frutas num dia lindo, vai à padaria, compra pães... Que dieta é essa? Ela faz uma concessão para comida pronta, mas fresquinha. Na cozinha, ela prepara o ratatouille. "É muito simples", diz ela. Botamos um pouquinho de azeite de oliva e depois os legumes em camadas. O ratatouille é uma tradição da comida francesa. É simples e pode ser reaproveitado nas sobras.
Renata e Jonas, os jovens que produzem um pão saudável e delicioso
Na Provença, os pães são fonte de saúde. O fermento natural ajuda o organismo a absorver melhor os nutrientes da farinha de trigo integral. A pessoa fica saciada comendo menos pão. O casal acima ensinou como fazer pães maravilhosos em vários formatos.
Sônia Bridi e ovelhinha
Em seguida, vêm os queijos. Um pedacinho de cada: os de cabra e um de leite de ovelha. "Quando comemos bem, nos sentimos melhor, têm mais energia e vê a vida de outro jeito", ela constata. Vem a sobremesa de ruibarbo e morangos frescos. Tudo acompanhado do feissele, um queijo fresco. É azedinho. Em uma tarde linda de sol, a equipe seguiu os conselhos da dona da casa: "A mesa é um momento para conversar, para rir, para conviver.
Sônia Bridi brinca com a burrinha “Tina”.
Quando você faz isso regularmente, percebe que fica de mais bom humor, se sente melhor, o organismo está contente, não precisa mais de tanto sal e açúcar, que são coisas que se come por estresse, e não por prazer", conclui a escritora.
Naquele canto da França, onde Normandia e Bretanha se encontram, o clima é sempre úmido. O vento parece nunca ir embora, como as ovelhas, que há 13 séculos criaram um novo hábito e hoje têm quase status de raça nova. São as pré-salé (conhecidas como ovelhinhas da cara preta).
A diferença entre a Paris dos turistas e a dos moradores é que a cidade força as pessoas a serem ativas. O transporte público é ótimo, mas é preciso esse sobe e desce constante de escadas para chegar às estações. O esforço tem um lado bom: deixa a gente em bom condicionamento físico e fortalece o coração.
Na região, a história da produção de ovelhas vive mais uma mudança em busca de um tempo perdido. A alegria de uma vida simples, o prazer de respeitar a terra de onde se tira o sustento. O rebanho tem espaço de sobra para se movimentar e se farta no pasto abundante.
"No dia a dia, difícil, mas o mínimo que devemos gastar é 20 minutos. Se não, o cérebro não tem tempo de receber a mensagem de que está satisfeito. Se você come rápido demais, come mais. Este é um almoço que não engorda. O segredo é comer de tudo um pouco. Ficar bem alimentado, não estufado”, aconselha Mireille.
Rede Globo, obrigada por nos nos transportar a outras culturas e permitir que recebamos dicas tão preciosas, diretamente dentro de nossas casas e corações.
Um comentário:
Também assisti essa reportagem e adorei!
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