terça-feira, 25 de janeiro de 2011

São Paulo, Jornadas Mil... Parabéns!

Cinzenta Sampa
Azul a vez entre outras
E também encanta
Entre os aquéns e aléns sufocantes
De um oxigênio puro
Pra lá de faltante!!
Mas no mais sobrevive
E há entre seus habitantes
Quem alcança os céus e se enleva
Entre os que fogem entre as vias poucos expressas
Correndo ou indo devagar
Para lugares que a pressa não consegue nem se superar
Por ser muito temporária e ilusória a condição de se descansar!!!!
Mas, avante paulistanos...
Aproveitando sobras e subsistências
Teimando e reiterando os múltiplos das divergências
E mesmo assim, encontrando esperanças
Algumas bem possíveis e discrições entre interioridades
Das que envergam e se curvam...
Por conexões entre reescolhas autênticas!
Avante população paulistana
Levante mais uma bandeira
Nem que seja a de ser posta na sua gaveta
Mas que de vez em quando...
Ao abri-la, queira e requeira reergue-la...
Enquanto sua passagem de estar com frouxas e afrouxadas raízes...
Diante de incertezas mais promissoras e vicejeiras...
Gostoso é ficar mesmo numa Sampa
Entre as misturas das férias felinas
Com as leveduras das labutas genuínas
E sem o subjugo e o conselho cego do absolutismo...
Apenas com o louvor do simples...
E mesmo que este seja feio, sujo, impuro e desprezível!
Não seria amor se não pudesse incluir a totalidade dos todos e tolos prejuízos!!
Co-atores e autores, vamos pelos vãos adiante...
Que nossas esperanças nos levem para nossos espaços mais comuns...
Afinal, somos gregários a agregradores cultuados e já bem tatuados...
Entre tantos outros modos regionalizados/regionais!
Sinto amor por Sampa...
Vivo um UNO amor por aqui;
Vivo a paz no turbilhão central
Desde o dia em que nasci...
Mas já vislumbrei a vida em sonho
Já visitei e finquei pés em chãos tantos e outros...
Sem petrificar intensa e profundamente minhas raízes...
Sentia desde o ontem o amanhã verdejante
E no hoje o vento destes instantes
Entre os fogos desta minha jornada alquímica
Para que minhas águas possam querer continuamente brotar e testemunhar a arte pelos dons da vida!
Para que as fontes tenham tempo e escolhas
Nos vazios de um novo espaço, que sempre outro, para nossas trocas renováveis...
Quem sabe entre eixos de centros mais sistêmicos e esféricos no entre de se SER COM!!!!Podemos sentir a esperança...
SOMOS DE SAMPA!!
So e talvez sejamos bem mais felizes...assim, tal como CRIANÇAS!!!
Autoria: Márcia Lilla – Janeiro 2011
(minha ex-professora de Psicologia Social em Jornalismo e as imagens são de um Tour por vários pontos turísticos de Sampa, parte de meu trabalho do TCC - Término de Conclusão de Curso)

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