Músicos regravam “We are the world” para ajudar Haiti. Após 25 anos da primeira gravação, a música ainda é símbolo de solidariedade. A reportagem é do Bom Dia Brasil, por Rodrigo Bocardi, de Nova York.
"Veio o rapper, veio o tenor, veio o cantor de country, veio a turma da música pop. Nada faria mais sentido do que juntar vozes tão distintas para regravar "We are the world" ("Nós somos o mundo").
Mais de 70 artistas se reuniram em um estúdio, em Los Angeles, para prestar solidariedade. No mesmo lugar, há 25 anos, outras dezenas de cantores gravaram, pela primeira vez, a música escrita por Michael Jackson e Lionel Richie, e produzida por Quincy Jones.
A letra foi composta para ajudar o povo da África. Os direitos artísticos de Tina Turner, Stevie Wonder, Ray Charles, Diana Ross, Bob Dylan e tantos outros músicos foram doados aos africanos que passavam fome. A música chegou ao topo das paradas e rendeu mais de US$ 30 milhões.
No último domingo, na noite do Oscar da música americana - o Grammy - só se falava de "We are the world". Lionel Richie, um dos autores, e Quincy Jones, o produtor da versão original, decidiram fazer uma nova gravação. Desta vez para ajudar o Haiti.
Não teve quem se recusasse a contribuir com as vítimas do terremoto de 20 dias atrás. "Eu acho ótimo. Acho uma maravilha. Estou muito animado em participar," definiu o clima da gravação o rapper L.L. Cool Jay. O músico haitiano, Wyclef Jean, agradeceu. E o povo do Haiti também."
Um comentário:
Oi Rô! Adorei a ideia da regravação da música. Batida ou não, ela é sinônimo de solidariedade. Tenho certeza que se o Michael estivesse vivo ele estaria participando também. Parabéns!
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