sábado, 13 de junho de 2009

Alcoolismo, ainda há esperança...

"O álcool é uma droga silenciosa, as pessoas podem consumí-lo por muitos anos, sem perceber os danos", dizem os especialistas. Inúmeras mulheres perderam seus maridos para o vício, entretanto, elas, por sua vez, entram para o último e alarmante levantamento do Ministério da Saúde. Os estragos na vida e na saúde associados ao alcoolismo são inúmeros. Além da saúde, os danos no convívio social e familiar com o alcóolatra, muitas vezes são irreversíveis e, mesmo assim, demora muito para ser percebido pelo dependente. Famílias desfeitas, desemprego, brigas, danos à saúde até evoluir para a morte, estas, crescentes de acordo com um estudo do Ministério da Saúde, realizado entre 2000 e 2006 que cresceram 18% no País e, infelizmente, além dos homens, tais mulheres, inclusive jovens e adolescentes, morrem devido ao excesso da bebida.
A quantidade de óbitos por doenças ligadas ao vício da bebida representam 146.349 mortes que ocorreram por doenças associadas à ingestão da substância, o que dá uma média de 66 pessoas mortas por dia. A revista inglesa especializada em medicina "The Lancet" também publicou que um em cada cinco homens, e uma em cada dez mulheres, tem o risco de se tornar dependente de álcool em países desenvolvidos. O estudo mostra ainda que em 60% dos casos, a dependência tem origem genética.
Perceber o limite entre o que é beber socialmente e o que é vício e, a partir disso, procurar ajuda é a parte mais difícil. "Nunca achamos que estamos viciados e encontramos desculpas para tudo... O único caminho é ver que o álcool dominou sua vida e procurar ajuda", diz o redator e roteirista que depois de muito tempo resistindo, resolveu procurar ajuda, pois, sózinho não conseguiria reafirmar-se. Se você tem algum membro na família ou amigo, mergulhado no vício, quero indicar o livro "Quero Minha Vida de Volta" de meu ex-terapeuta, o psicólogo Dr. Carlos Barcelos. Como tive membro na família alcóolatra, precisei buscar ajuda devido a grande culpa e impotência em lidar com a situação. O Dr. Carlos é simplesmente ótimo e "coloca a sua cabeça no lugar", te "ajusta", orienta, inclusive, ele domina muito bem o assunto, pois, foi filho de alcóolatra.
Junto com sua esposa, Dra Elza, também psicóloga, lideram um grupo "Celebrando a Recuperação" - um programa para recuperação de feridas emocionais, dependências de todo tipo e de maus hábitos que atrasam nossas vidas, ou seja, ajuda familiares não apenas com dependentes químicos, mas compulsão por comida, gastos,...
Veja: http://www.celebrando-ibmorumbi.blogspot.com/

Não perca mais tempo. Procure ajuda e veja mudanças em sua vida, sua família e amigos, pois ainda há esperança para o alcóolatra.

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