sábado, 21 de fevereiro de 2009

Por que as pessoas mentem

O que leva uma jovem bonita, 26 anos, sorriso inocente, que teve a oportunidade de se formar em Direito e morar na Suíça, inventar uma gravidez, um aborto pós-suposto ataque, enfim, viver uma farsa? Seria uma doença? Ela queria chamar a atenção de quem?

A repercussão do caso na mídia suíça (Tribune de Genéve, 20 Minuten, Blick,...) foi intensa. A imprensa mergulhou fundo nas notícias de Paula Oliveira que informara ter sido agredida por três neonazistas na periferia de Zurique. O jornal "Tages Anzeiger" disse dois dias antes de sua confissão que entre as suspeitas estão a possível intenção de Paula receber uma indenização do Estado até forçar o namorado a casar com ela....

Em 13 de fevereiro (sexta-feira 13), Paula declarou que não aconteceu nenhum ato de agressão e que ela tinha aplicado as feridas de corte nela por si própria e também confessou que não estava grávida, quando confrontada com os resultados dos exames ginecológicos. Ela enganou as autoridades, incorrendo no artigo 302 do Código Penal Suíço, que prevê pena de até três anos de prisão.

Achei muito pertinente a matéria de capa da Revista Época deste fim de semana com o tema "Por que as pessoas mentem". Relata o interesse despertado pelo caso Paula Oliveira e o que tem a ver com a consciência da importância da mentira em nossas vidas e, como a ciência ajuda a entender o que nos leva a enganar os outros - e a nós mesmos.

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