sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Backyardigans, eu recomendo!

Esta turminha extremamente simpática, de origem canadense, começou a ser exibida através de computação gráfica na televisão em 2004, numa parceria entre o estúdio canadense Nelvanae e Nick Jr e já conquistou milhões de lares no Brasil e no mundo. E eu não sinto nenhum constrangimento em dizer que sou a-pai-xo-na-da por eles, apesar dos meus quarenta e (uns) anos.

As animadas aventuras giram em torno de cinco amiguinhos: Austin, um canguru roxo muito tímido; Pablo, um pingüim azul agitado e bem espertinho; Tyrone, um alce laranja diplomático; Uniqua (única na espécie rosa - parece uma dinossaurinha) muito inteligente e a Tasha, um hipopótamo amarelo fêmea, bem animada - sempre com as duas mãos na cintura com um ar de exclamação, questionando ou opinando sobre alguma coisa (estas duas últimas são minhas preferidas, mas todos eles são pra lá de fofos e interessantes!
Eles moram na mesma quadra, uma casa ao lado da outra e transformam o quintal de suas casas em mundos cheios de aventuras e novidades, usando a imaginação. Os programas são sempre marcados por números de danças com gêneros musicais diferentes. Tem de tudo: samba, tango, rock, jazz, reggae,... eles cantam, dançam e encantam! Cada um com seu jeito de ser. Quando eles dançam é tudo muito perfeito: os passinhos, os requebrados, o gingado, o ritmo,..., não tem como não "entrar na dança" com eles.
Entre eles, não há violência, muito pelo contrário: são criativos, amigos, trabalham em equipe e sempre com uma imaginação pra lá de fértil. Cada aventura é marcada por um tema, acompanhado de um figurino completamente adequado. Por exemplo, se estão perdidos numa ilha (como hoje, o tema é Náufragos) estão vestidos a caráter. Se o tema é jornalismo, se vestem de repórter e jornalista, o câmera idem. Se são cientistas, o ambiente é um laboratório, com todos uniformizados como tal e assim por diante (num dos programas a Uniqua e a Tacha estavam numa piscina de maiô azul marinho de um ombro só e touquinha de natação com enfeites de margaridas brancas. Demais! E como sempre, conversando, planejando, trocando idéias, com muito charme e inteligência).
Cada episódio é encerrado quando o estômago de algum deles ronca e eles percebem que estão com fome. Geralmente um convida o restante da turma para ir comer um lanche em sua casa. E aí todos saem saltitantes e felizes, cantando (pra variar) e comentando sobre a aventura vivenciada, até chegar à casa de quem convidou.
Parabéns para a autora Janice Burgess, nessa criação pra lá de feliz, pois, numa época em que imperam os equipamentos eletrônicos, virtuais, a falta do toque e do tempo, ela incentiva o convívio de crianças brincando como crianças - alegremente, sem queimar esta importante etapa de suas vidas. Deu pra entender por que eu recomendo Backyardigans?

Um comentário:

Fernanda Floyd disse...

Nossa, me faz lembrar de como eu assistia os Backyardigans, amava muito eles, mas preferia a temporada velhinha, as novas são legais sim, mas as velhas eram melhores, também não tenho vergonha de falar que gosto com meus 11 anos (uuh, que velha), eu e meus amigos somos bebês e ficamos comentando sobre os programas de criança que achamos legais e ainda assistimos haha :D
Achei legal a postagem, e Backyardigans é um bom exemplo para as crianças viverem em harmonia com eles mesmos, acho bem legal :D
Gostei daqui, vou ficar lendo as postagens, se gostar de mais coisas, vou comentar e seguir!

Beijos!
Fernanda Moraes Vitoriano
www.fearlessworld-blog.blogspot.com