sexta-feira, 24 de outubro de 2008
O futuro?
Barbie pelo Mundo - Exposição, ainda em tempo...
Seu nome completo é Barbie Millicent Roberts. Ela nasceu em Willows e estudou na Willows High School. Em 2002, deixou sua marca na Calçada da Fama, em Hollywood. As primeiras bonecas custavam US$ 3. Hoje, podem custar até US$ 10 mil. Já teve um bilhão de pares de sapatos e outro bilhão de peças de roupas, mais de 21 cães, 120 cavalos, 60 gatos, 30 pôneis, um papagaio, um chimpanzé, um panda, uma girafa, uma zebra, entre outros animais. Já teve mais de 80 profissões. Foi paleontóloga, astronauta, roqueira, médica e até candidata à Presidência dos EUA, em 1992 e em 2000.
Ninguém conseguiu retratar tão bem a evolução do comportamento feminino quanto a boneca Barbie. Quase cinquentona, em 2009 completa seu 50º aniversário.
Com suas roupas e acessórios, ela representa a grande revolução social que o mundo atravessou desde o final dos anos 50. A boneca já nasceu rica, bonita, inteligente, famosa e sempre esteve na moda. Tem um namorado perfeito, adorada por todos os amigos.
A atriz Audrey Hepburn (1929-93) traduzia o ideal de elegância e glamour que Givenchy queria para suas roupas. Era a mulher perfeita para vestir suas criações, sempre impecavelmente bem proporcionadas. O guarda-roupa criado por ele, que vestiu Hepburn para o filme “Bonequinha de Luxo”, de 1961, tornou-se exemplo de sofisticação, com seus vestidos pretos e formas limpas. Em 1998, numa edição comemorativa limitada, a Barbie ganhou a versão do famoso vestido preto do filme.
Vestindo uma criação exclusiva do estilista italiano Giorgio Armani: tomara-que-caia em chiffon de seda, com decote "V" nas costas, e saia de crepe de tule cintilante, além de brincos, colar e bolsa.
Carlos Keffer, colecionador paulista,
é dono de um acervo com
mais de 400 bonecas Barbie.
Barbie pelo mundo - de 09 de outubro a 05 de novembro, no Santander Cultural.
Edifício Altino Arantes (Rua João Brícola, no. 24, Centro - São Paulo, Capital. Tel. 3249-7466). Entrada gratuita.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Pretinho Básico
Intrigada (e surpresa) com a situação, comecei a vasculhar a origem do popular "pretinho básico" que de básico não tem nada, mas é puro glamour e levei um susto. Eu pensava que o têrmo fosse moderno, criado no final do século XX mas não é. Há quase um século que ele se tornou o melhor amigo da mulher, e ao longo desses anos não há quem não resista a ele, inclusive homens e adolescentes, como percebi na cerimônia mencionada.
O cinema teve grande influência na moda através do século, desde sua estréia em 1929, quando contratava grandes estilistas, como por exemplo, Coco Chanel, para desenhar os figurinos dos personagens. E ela, além de ter reinventado o terninho feminino não poderia passar sem este acréscimo de bom gosto: criar o preto - no crepe, no veludo, no linho, na seda, na malha. Nascia o pretinho básico, deixando as mulheres gratas para sempre. O croqui (era dela) do vestido reto, simplérrimo, saia pouco abaixo do joelho, todo preto com um debrum branco e preto no punho, que a revista Vogue publicou em 1926 com uma muito acertada previsão: "Vai se tornar o uniforme de toda mulher de bom gosto".
O preto, que antes era de uso exclusivo de senhoras em velórios, de luto e festas de gala, ganhou a manhã, a tarde e a noite, ou, qualquer momento em que a mulher precisasse estar "bem" em determinadas ocasiões. Apesar do diminutivo consagrado, pretinho básico hoje é qualquer idéia infalivelmente certa para a ocasião em que for usada. Vale tudo: vestido, tailleur, longo, terninho, mini, até macacão. E todas as mulheres conseguem ficar fabulosas e espetaculares no tal pretinho. Ele trouxe para o universo feminino junto com a simplicidade, a materialização da mais pura elegância. Preto é puro - e elegância, como Chanel ensinava “tem muito mais a ver com expurgar detalhes do que com acrescentá-los”. Detalhe: ela era baixinha e se considerava feia, mas vestida de preto (com pérolas, seu par perfeito) ganhava uma distinção incomum.
E assim foi o avanço do vestido preto, de mulher em mulher, de beldade em beldade, de dona-de-casa em dona-de-casa, até se firmar definitivamente em seu pedestal de glória no dia em que Audrey Hepburn, adorável e elegante em seu corpo esguio, apareceu no filme Bonequinha de Luxo, com luvas, franjinha e vários e inesquecíveis outros pretinhos, desta vez, desenhados por Givenchy. Temos outros nomes como o de Rita Hayworth, encarnando Gilda com seu lindo e famoso vestido preto drapeado - obra do estilista Jean Louis, num strip-tease que nunca aconteceu, e, apenas uma única luva foi tudo o que ela tirou. Jackeline Kennedy, considerada a mulher mais elegante do século XX, que usava poucos, mas inesquecíveis modelos pretos, deixou gravada na história uma imagem de tragédia quando vestida de tailler preto e véu de viúva sobre o rosto, foi ao enterro do marido John, em 1963, levando pelas mãos os dois filhos pequenos. Além das qualidades citadas, o pretinho também é funcional. Esconde manchas, disfarça amassados, e o melhor dos melhores, emagrece e facilita a combinação: preto vai com preto, vai com branco e ponto. É provado que num pretinho com bom corte, as mulheres "mais substanciosas" podem se sentir belas, esbeltas e poderosas, praticamente uma dama. É fato: desde sua invenção, nos anos 20, o pretinho básico se mostrou perfeito para a nova mulher que surgia. Ele se instalou no dia-a-dia das mulheres que deu lugar ao inimaginável e continua sendo uma peça básica do guarda-roupa feminino, desde os anos 90 também dos homens e jovens.
Bom, finalizando, agora que sabemos a origem do melhor amigo do guarda-roupa feminino, basta usar o bom senso e não cair no lado do exagero com uma peça considerada tão perfeita. Vale a pena atentar para a dica da consultora brasileira de moda, Glorinha Kalil "do Rio de Janeiro para cima, o pretinho mantém a função de roupa elegante, mas em São Paulo, as mulheres extrapolam. Em uma manhã de sol, ver uma mulher toda de preto, é overdose. Sendo assim, num dia quente e ensolarado de verão, busque no armário algo colorido, ou branco, que combine com a estação, é claro. Bastará o termômetro cair 3, 4, 5 graus e pronto, está liberado o uso de nossos queridos e deliciosos pretinhos".
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Como escolher um bom médico
Dias atrás, estava assistindo o programa da Oprah Winfrey e era o dia em que o Dr. Oz, cirurgião cardíaco, estava apresentando algumas de suas novidades (geralmente, ele participa do programa e atende a platéia às terças-feiras com explicações entendíveis respondendo às dúvidas para todos os presentes e também através de links espalhados por todo o mundo). Nesse dia, ele estava alertando a população quanto a importância de ficar atento com sintomas, manchas, caroços, qualquer "sinal diferente" que aparece em nosso corpo, e isso fazendo demonstrações de doenças das mais variadas, complexas até, com equipamentos de última geração em power point, num grande telão.
O programa foi muito interessante e gostaria de transcrever aqui algumas dicas do livro: "A Arte Perdida de Curar", de Bernard Lown, de como escolher um bom médico a fim de que sejamos prevenidos quanto aos vários tipos de doenças que assolam os seres humanos, diariamente em alguma parte do mundo. São elas:
- Você deve se sentir tão à vontade com o médico como com um amigo íntimo;
- Se o médico aperta sua mão quando se apresenta, é bom sinal, porque indica que ele quer proximidade;
- O médico deve passar firmeza e otimismo;
- Se o médico interrompe a conversa a cada 30 segundos para atender um telefonema, significa impaciência ou falta de interesse por você;
- Ele deve perguntar sobre seus hábitos, seu trabalho e outras questões sociais;
- Ele deve levar em conta a sua impressão sobre a doença;
- Desconfie do médico que, na primeira consulta, tenta jogar a responsabilidade em você, com frases como: "Por que esperou tanto tempo?";
- Em um bom exame físico, o médico deve examinar o fundo dos olhos, tomar a pulsão arterial e apalpar e auscultar outros órgãos;
- Quanto mais exames laboratoriais o médico pedir, menos ele está entendendo a sua doença;
- O bom médico admite que errou sem subterfúgios.
"É melhor remediar do que curar", ou seja, se depender de nós e se podemos contribuir e facilitar para o bem-estar de nossa saúde, por que complicar, não é mesmo?
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Backyardigans, eu recomendo!
As animadas aventuras giram em torno de cinco amiguinhos: Austin, um canguru roxo muito tímido; Pablo, um pingüim azul agitado e bem espertinho; Tyrone, um alce laranja diplomático; Uniqua (única na espécie rosa - parece uma dinossaurinha) muito inteligente e a Tasha, um hipopótamo amarelo fêmea, bem animada - sempre com as duas mãos na cintura com um ar de exclamação, questionando ou opinando sobre alguma coisa (estas duas últimas são minhas preferidas, mas todos eles são pra lá de fofos e interessantes!
Entre eles, não há violência, muito pelo contrário: são criativos, amigos, trabalham em equipe e sempre com uma imaginação pra lá de fértil. Cada aventura é marcada por um tema, acompanhado de um figurino completamente adequado. Por exemplo, se estão perdidos numa ilha (como hoje, o tema é Náufragos) estão vestidos a caráter. Se o tema é jornalismo, se vestem de repórter e jornalista, o câmera idem. Se são cientistas, o ambiente é um laboratório, com todos uniformizados como tal e assim por diante (num dos programas a Uniqua e a Tacha estavam numa piscina de maiô azul marinho de um ombro só e touquinha de natação com enfeites de margaridas brancas. Demais! E como sempre, conversando, planejando, trocando idéias, com muito charme e inteligência).
domingo, 5 de outubro de 2008
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Aquelas singelas casinhas feitas por pais e filhos, que tanto vemos em filmes, não se comparam ao que uma empresa escocesa se dispõe a produ...
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Há um número cada vez maior de casais que optam pelo casamento civil e, entre as diversas dúvidas que surgem para os preparativos para o gra...
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Imagine uma flor de pétalas roxas, contornada por folhas de um tom verde claro e sustentada por um caule comprido e estriado. Só que em ...