quarta-feira, 23 de setembro de 2015
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
O inferno do Nomadismo, por Heródoto Barbeiro
Na semana passada, o mundo ficou chocado e ainda
mais triste com a cena de Aylan Kurdi, menino sírio de 03 anos, que apareceu morto com o rosto quase enterrado à beira-mar na praia turca de Ali Hoca,
no vilarejo de Bodrum.
O jornalista e âncora da Record News escreveu um texto bem esclarecedor sobre o drama que vivem famílias de
refugiados, cuja intenção é deixar o sofrido lugar de origem para se agarrar a uma chance de vida em destino
desconhecido e numa travessia repleta de riscos.
Uma das grandes conquistas da civilização se passou quando grupos humanos chegaram
à beirada de grandes rios. Vinham de locais contíguos tocados pela fome e a
perseguição aos animais que procuravam água. Eram caçadores e coletores de
frutos. Não podiam viver sem a caça, por isso migravam atrás dela. O encontro
com os rios, a descoberta dos metais moles, mas bons para as ferramentas que
pudessem remexer as margens barrentas, contribuíram para a revolução do
neolítico. Uma de suas características foi a troca do nomadismo pelo
sedentarismo. Este pressupunha segurança, constituição de povoados, organização
mínima da produção, e os primeiros passos para a criação de um poder estatal e
religioso, que quase sempre ser confundiam. O rio ganhou espírito, alma,
representação no panteão dos deuses e as preces pela bonança da colheita. Com
isso a fome se atenuou e o ser humano se estabeleceu em palafitas sobre as
águas. Ficou para trás os tempos de mudar constantemente de lugar para lugar em
busca da sobrevivência. O advento da sociedade hidráulica, entre tantas outras
conquistas consolidou o homem na sua casa, na sua vila, no seu reino, ao lado
do seu templo e no meio de sua família.
Migrações
em massa são sempre provocadas por grande desgraças. Como a perpetuada pelos
colonizadores para tirar proveito do Brasil. O tráfico de escravos trouxe
aproximadamente três milhões e meio de imigrantes da África para o Brasil.
Foram obtidos por raptos, guerras de todo tipo ou pela compra através de troca
de produtos coloniais como rum,
fumo de terceira categoria ou cachaça. Essa migração foi contínua uma vez
que era adequada para o sistema colonial vigente. As populações eram
aprisionadas, enfiadas nos porões dos navios negreiros, suas aldeias eram
destruídas e liquidados os clãs e as famílias. Era uma migração forçada,
na época da acumulação capitalista. Durante trezentos anos essas pessoas
chegaram ao Brasil negociadas como mercadorias, sem direitos de qualquer
espécie, e com a vida curta sob o sol e debaixo do chicote. A estabilidade da
aldeia originária com seus costumes, cultura, modo de vida acabou. Eram
migrantes, podiam ser vendidos e transportados de um lado para o outro para
trabalhar ora na cana de açúcar, ora no ouro ou café.
As
guerras atuais mostram que o poder de arrancar as famílias de suas casas, as
crianças das escolas aumentou na proporção que o armamento e a estupidez
cresceram no Século 21. Segundo a ONU há 60 milhões de refugiados no mundo. Os
motivos das perseguições são a recusa de quem não quer se dobrar diante da
violência, da falta de democracia e liberdade de cultuar os seus deuses e
ancestrais. Fugiram do massacre, do estupro, da bit-escravidão, dos bombardeios
em massa. Recusaram-se a aderir a uma religião e a um modo de vida que não
queriam. Por isso foram mais torturados. Fuzilamentos, massacres,
genocídios e degolas são o motor dessa transumância contemporânea. Fugir, não
importa para onde. Deixar o inferno para trás. Procurar uma réstia de sol e de
esperança nem que seja preciso se lançar no mar, arriscar a vida nas ondas, ou
deixar o corpo de uma criança afogada na praia.
Heródoto Barbeiro é Jornalista, âncora do Jornal da Record News e do R7, ex-apresentador do Roda Vida da TV Cultura e do Jornal da CBN. Ex diretor e gerente de jornalismo do Sistema Globo de Rádio-SP. Foi professor de história da USP. Autor de dezenas de livros. Ganhou
os prêmios Ayrton Senna, Líbero Badaró, UNESCO, Associação dos
Economistas, APCAs, Comunique-se dentre muitos outros. É proprietário da
Reserva Mahayana na Mata Atlântica e apoiador da SAT – Sociedade
Ambiental (Amigos) de Taiaçupeba.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Rafael Barreiros lança o primeiro financiamento coletivo para imersão em canto no Brasil
Professor
de técnica vocal dará aula de técnica vocal em estúdio no interior
paulista, onde já gravaram nomes como Ivan Lins, Monica Salmaso e a
banda 5 a Seco
O Coordenador e instrutor vocal do
IVA (Institute for Vocal Advancement), Rafael Barreiros tem um sonho:
"Gostaria de desmistificar o canto, gostaria que todas as pessoas que se
interessam por isso se sentissem à vontade para saber mais e praticar".
Com essa ideia na cabeça, Rafa se uniu ao
produtor, músico e compositor Rafael Alterio, o Garga, proprietário do
Sol&Lua Estúdio, mais conhecido como Gargolândia, para promover uma
imersão no local em que o aluno vai poder viver um fim de semana de
artista, o que quer dizer que terá a paz de um refúgio do estúdio
localizado em Alambari, no interior paulista, mas com acesso ao que há
de melhor em tecnologia para gravação de música. Segundo Garga o local é
uma espécie de santuário, onde a inspiração e a criação acontecem. Algo
mágico.
Além dessa "infra", o aluno terá
aulas de como se apoderar de seu potencial vocal com Barreiros, que por
experiência própria vai demonstrar como utilizar melhor a voz, "Já sou
músico há muitos anos e no começo me considerava um cantor de segunda
classe, por isso fui atrás da técnica e é o que quero passar no curso".
No segundo dia, mais uma injeção de conhecimento com aulas do produtor
Alê Siqueira, que já trabalhou com Marisa Monte, Carlinhos Brown
separadamente, além de ter produzido o álbum dos Tribalistas,
colaboração de Monte, Brown e Arnaldo Antunes.
Serão
dois dias de imersão: 17 e 18 de outubro. Para participar do fim de
semana todo, o apoio é de R$900,00. Só para sábado, é de R$ 450,00.
Sobre Rafael Barreiros - Vocal Coach e Preparador Vocal
Rafa Barreiros tem estudado e ensinado canto continuamente desde 1998 e
trabalha com alguns dos melhores preparadores vocais do mundo. Músico
desde os 8 anos, já performou como cantor, band leader, baterista,
baixista, guitarrista, compositor e produtor vocal. Por mais de 20 anos
ensinou violão popular em diferentes escolas de São Paulo. De 2008 até
2013 trabalhou como professor certificado pelo método Speech Level
Singing – SLS. Em Abril de 2013, deixou a organização SLS para trabalhar
com uma seleção de professores internacionalmente renomados, com o
objetivo de construir uma nova e moderna organização para treinamento de
professores na área do canto – The Institute for Vocal Advancement
(IVA). É também Coordenador Mundial de todos os Area Representatives
(AR) do IVA.
Saiba mais no site:
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Sula Miranda: cheia de estilo e boa forma com o passar do tempo...
Que
brasileiro nunca ouviu falar da “Rainha dos Caminhoneiros”, ou da “Musa
Cor de Rosa” que paralelo a esses títulos tão honrosos considerados por
ela, também atuou como apresentadora de vários programas femininos e
sempre achou muito gratificante e enriquecedor? “Aprendo muito sobre
todos os assuntos como saúde, beleza, culinária, decoração, transportes.
É uma troca de experiências diária. Uma oportunidade de compartilhar
conhecimento, sentimentos, e o melhor..., crescer.”, explica Sula
Miranda que aos 51 anos de idade e cheia de estilo, está de bem com a
vida e curte o que considera ser sua melhor fase.
E
mesmo com uma agenda lotada, Sula nos recebeu e atendeu ao pedido do
Universo de Rose - nos contou outros segredinhos básicos para manter a
saúde, o corpão e a felicidade. Vamos lá? Só clicar! http://www.universoderose.com.br/dieta-dos-famosos/item/1379-sula-miranda-cheia-de-estilo-e-boa-forma-com-o-passar-do-tempo.html
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