Dados da consultoria e-bit dão conta de que, entre 2007 e 2010, o segmento da moda subiu da 26ª para a sexta colocação no ranking das categorias que mais vendem on line. A participação do setor nas compras virtuais, que era de 3% em 2009, aumentou para 5% em 2010. E esse mercado pode crescer muito, mas é preciso que o consumidor tenha uma experiência de compra confiável, conforme afirma Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit.
Apesar de existir revistas e muitos blogs de moda, algumas mulheres que são o público alvo desse segmento, hesitam em comprar sem um provador por perto. E para resolver o problema, os sites estão aperfeiçoando as ferramentas que permitem checar de perto detalhes e medidas. A mais comum é a que permite ter uma visão bem ampliada da peça e alguns possuem estúdios que funcionam várias horas por dia para fotografar tudo o que entra no site, como é o caso de Antonio Pulchinelli, sócio do Superexclusivo clube de compras lançado em 2007.
Para garantir o sucesso das vendas on line, Paulo Humberg, presidente do Brandsclub, alerta que outra tática certeira é garantir a troca e que o empresário tem de estar preparado para aceitar a devolução e trocar o produto - de graça. Alguns sites criaram editoriais de moda que ajudam o usuário a escolher o modelo adequado.
Falta apenas explorar o nicho de homens que gostam de camisas personalizadas e para isso, o Emporio Avant Garde investiu em tutoriais que ensinam a tirar as medidas e a próxima etapa é fazer vídeos com os tecidos em movimento para os clientes perceberem - mesmo à distancia, a textura e o caimento da peça ressalta o dono, Jader Alvarado Ganzaroli.
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