Quem não se delicia com cenas tão maravilhosas e únicas de um (ou vários) bailarinos durante uma exibição? A começar pelo visual, roupas tipicamente especiais tanto para homens quanto para mulheres com aquela habitual sainha "Tutu", peças delicadamente bordadas e alinhadas ao corpo, sapatilhas especializadas encarnam cada movimento, ginga, esforço, postura minuciosamente estudada (e treinada) que leva o público a sentimentos únicos.
Segundo Cintia Cristina da Silva, Mundo Estranho, 01/01/2003, o balé clássico surgiu nas cortes italianas, no início do século 16, embora não se saiba ao certo de onde veio a inspiração para os seus primeiros passos e coreografias. Foi o termo italiano balletto - “dancinha”, “bailinho” - que deu origem à palavra francesa ballet. A forma afrancesada tornou-se a mais conhecida porque a dança só se desenvolveu realmente quando chegou entre os franceses. A dança de origem italiana sofreu transformações ao longo dos séculos e ganhou fama francesa.
Na época, o balé era uma diversão muito apreciada pela nobreza local. Tamanha admiração pela dança levou a princesa italiana Catarina de Médici (1519-1589) a introduzir o balé numa nova corte quando se casou com o rei da França Henrique II. Catarina também fez questão de contratar o grande coreógrafo italiano de então, Balthazar de Beaujoyeulx – que se chamava, na verdade, Batazarini Di Belgioioso. Foi Pierre Beauchamps, professor de dança da academia, quem criou as cinco posições básicas que são usadas no balé até hoje.
A vida de uma bailarina(o) não é fácil. Exige dedicação extrema e, muitas vezes, os bailarinos experimentam muito desânimo, pois não sabem se chegarão a realizar seus (distantes e sofridos) sonhos. É um misto de alegria em meio a dores musculares, muitas bolhas e calos nos pés. Por trás da delicadeza do ballet tem de existir a força de uma pessoa guerreira para dançar suavemente e com muito prazer. Dá só uma olhada em algumas imagens que selecionei para admirarmos...
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