segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Jornalismo, o Mito da Isenção

Huummm! Sábado, manhã ensolarada num céu aberto, alegre - depois de muito frio, mas não deu outra: eu e Natália marcamos presença e participamos na íntegra do II Ciclo de Palestras com o jornalista Rodrigo Vianna, promovida pelo Terra e Sindicato dos Jornalistasde São Paulo, em sua sede.
Ele trabalhou na Folha de São Paulo e em grandes emissoras de televisão como TV Cultura, TV Globo e hoje está na TV Record. Ganhador do Prêmio Vladimir Herzog na categoria “Reportagem Especial para TV” e nos passou muitas dicas do ambiente jornalístico, "acalmou" nossos ânimos em relação à comparação do Ministro Gilmar Mendes do curso de Jornalismo x Cozinheiro que ofendeu a muitos, no mês passado...
Rodrigo deu um panorama geral sobre Ética, o que deve mover o jornalista entre um serviço considerado simples e glamouroso, enfim, falou sobre o jornalista como cidadão comum, na mídia e na arena onde se travam os choques de interesses, quem dita os valores para a sociedade e que é um mito achar que ele, o jornalista deve ser isento.
Enriqueceu ainda mais a palestra com a apresentação de um vídeo do documentário "A Revolução não será Televisionada" sobre um golpe de Estado na Améirca Latina, em 2002, época em que houve uma mentira completa pelas TVs, no qual alguns jornalistas ajudaram a compor o golpe, conspirando contra o Presidente da Venezuela.
Bom, resumindo, a palestra foi muito esclarecedora e valeu a pena acrescentar mais um pouquinho de conteúdo à carreira jornalística e sair de lá com alguns agradinhos como informativos, jornais, revistas "Brasileiros", novas amizades e o carinho aumentado por parte dos membros do SJSP, sempre tão simpáticos e solícitos.

2 comentários:

Pensamento aqui é Documento disse...

Rô!

Adorei a nossa manhã.

Até a maquina fotográfica pegou nossa alegria, né?

Que venham mais e mais.

Beiiiijos

Eusir Bastos disse...

Concordo com o Rodrigo Vianna. Realmente é um mito achar que o jornalista deve ser isento. Como aprendemos no decorrer destes semestres a imparcialidade não existe e, caso existisse, tiraria do profissional aquilo que ele tem de humano.

Mas uma coisa tenho achado curiosa, desde que entrei para a redação do Diário Lance! Sou palmeirense fanático e sempre achei que ao escrever sobre o Corinthians eu não conseguiria ter uma visão serena. Enganei-me. Nestes poucos meses de exercício da profissão tenho tratado todos os clubes da mesma forma. Interessante isso.

Beijos Ro

Eusir bastos
http://portaldoeusir.blogspot.com/