

Chico escrevia, dirigia, atuava, cantava, criava personagens (às vezes, hilários), dava alma a eles de maneira incrível; chegou a sessenta anos de carreira e foram 209 tipos no total, como tinha orgulho em dizer.
Recordista em papéis, qualquer brasileiro, mesmo as crianças já ouviu falar nele. Num momento em que o Brasil discute a falta de talentos, ele adiantou muitas discussões sem perder a genialidade, não conseguia fazer um personagem sem falar em política.
Com elegância em seus programas, nos quais ele sempre respeitou os humoristas, que muitas vezes desempregados (e esquecidos) os resgatava para atuar junto com ele, era humor puro.
Ele lutou muito, mas chegou a sua hora. E, é a primeira vez que Chico Anysio faz o público chorar - de tristeza.
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